Ó Deus! que sois o Eterno Pensamento,
A Vontade Suprema, o Movimento,
Por excelência – a Ação!
Que sois a Fonte donde jorra a Vida,
Que sois o Ignoto Ponto de Partida
De toda a Criação!
Deus! Pai Augusto e Bom dos Universos!
Aceitai minha prece nestes versos,
A minha adoração!
Que a pobre lira se estremece e humilha,
Quando a minha’alma, ó Pai! – a vossa filha,
Entoa esta canção!
Desde a ameba perdida pelos mares,
Desde o inseto que plaina pelos ares,
Velais por mim, Senhor!
E pelo tempo em fora vos buscando,
Hei-de ir chorando e rindo e me arrastando,
Empós do Vosso Amor!
Vossa grandeza imensa não me esmaga!
Vossa destra potente e amiga afaga
O vosso filho, ó Deus!
E eu me estremeço e canto delirante,
Quando vos fito a sós, por um instante,
Do val dos prantos meus!
O’ Deus! O’ Pai! O’ Vida! O’ Amor Eterno!
Sede bendito, pois! Eu me prosterno
Perante Vós – ó Luz!
Dai-me coragem, Pai, para buscar-Vos!
Dai-me forças e fé para encontrar-Vos
Nos passos de Jesus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário